quarta-feira, 18 de junho de 2008


Onde o carro me levava

Cada curva, cada linha reta

O sol acompanhava o meu rosto

E eu sorria...

Era afago doce de sol

E o vento dando nó no meu cabelo livre

Fazia pirraça,

Só pra me fazer penteá-los

E eu que nunca perco tempo com isso!

E nessa tentativa de não ser sufocada pelo vento

Que me batia e me beijava

Elevei os olhos aos céus

Rogando compustura!

Ora, que deixasse de ânsia!

E o céu

Adoro céu azul. Cheio de núvens de algodão.

Que espetáculo me oferecia.

E eu que há anos não construo desenhos nas núvens,

Vi um elefante saltando cerca

E eu sorri ...

Sorri de feliz.

Eu era um catavento amarrado pelas cordas da esperança.
PS: A tela é de Monet.

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