sábado, 27 de novembro de 2010

Se um dia de chuva eu for e de cara com o inevitável dia azul me deparar


Quem diz que não regressa de uma morte?
E em queda? Quem cai com a manteiga pra cima?
E as asas do inevitável nunca se abrem em vôo de queda!
Aceita o convite do vago.
O solo do infinito é um passo.
Lisonjeios enchem o vão
Um baque
Um sonho
Uma queda
De um vôo alto.
Inevitável a morte regressar
A manteiga e o convite.
É só um passo,
Sim, eu aceito.


PS: Zurich, 1966, Henry cartier Bresson.