Onde o carro me levava
Cada curva, cada linha reta
O sol acompanhava o meu rosto
E eu sorria...
Era afago doce de sol
E o vento dando nó no meu cabelo livre
Fazia pirraça,
Só pra me fazer penteá-los
E eu que nunca perco tempo com isso!
E nessa tentativa de não ser sufocada pelo vento
Que me batia e me beijava
Elevei os olhos aos céus
Rogando compustura!
Ora, que deixasse de ânsia!
E o céu
Adoro céu azul. Cheio de núvens de algodão.
Que espetáculo me oferecia.
E eu que há anos não construo desenhos nas núvens,
Vi um elefante saltando cerca
E eu sorri ...
Sorri de feliz.
Eu era um catavento amarrado pelas cordas da esperança.
PS: A tela é de Monet.
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