Querido Nino
Hoje o jasmim laranja amanheceu florido. Há sempre isso de extraordinário no mundo. Lembra daquele seu cheiro doce? É ainda o único perfume doce que gosto... Mas é perfume suave também... você sabia definí-lo... Suavidade de flor pequena e branca que se abandona ao vento. Uma flor que cai alça vôo. As flores não são borboletas de jardim? Quem disse isso? Você?
Hoje havia centenas de borboletas brancas no chão de jasmim do jardim de limão. Era o tapete branco em que nos aconchegamos naquele dia que descobrimos gostar do mesmo lugar. O chão branco de jasmim laranja...
E se me ocupo dele é porque escuto o seu silêncio e sinto o seu abraço de raiz na terra. O silêncio do abraço brando. Ô Nino, sinto saudades de ti...
Amor sem fim.
PS: O Rio de Claude Monet. O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, "impressão, nascer do sol". Quando de uam crítica feita ao quadro por um escritor e pintor Louis Leroy: - Impressão, nascer do sol - eu bem o sabia! pensava eu, justamente se estou bem impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, e que suavidade num pincel! Um papel de parede é mais elaborado que essa cena marinha. A expressão foi usada inicialmente de maneira pejorativa, mas Monet e seus amigos adotaram o nome, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.
Hoje havia centenas de borboletas brancas no chão de jasmim do jardim de limão. Era o tapete branco em que nos aconchegamos naquele dia que descobrimos gostar do mesmo lugar. O chão branco de jasmim laranja...
E se me ocupo dele é porque escuto o seu silêncio e sinto o seu abraço de raiz na terra. O silêncio do abraço brando. Ô Nino, sinto saudades de ti...
Amor sem fim.
PS: O Rio de Claude Monet. O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, "impressão, nascer do sol". Quando de uam crítica feita ao quadro por um escritor e pintor Louis Leroy: - Impressão, nascer do sol - eu bem o sabia! pensava eu, justamente se estou bem impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, e que suavidade num pincel! Um papel de parede é mais elaborado que essa cena marinha. A expressão foi usada inicialmente de maneira pejorativa, mas Monet e seus amigos adotaram o nome, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.
2 comentários:
Laurete,
Que coisa linda mulher!
Pode parecer redundante, mas senti tanta leveza e até o cheiro do jasmim ao ler este texto.
Suavidade busquei suavidade encontrei !
Beijos
Laura, você é demais escrevendo. É uma coisa incrivel - nem sei se é um elogio msm, kkk -, mas você transmite, através dos seus textos, uma personalidade completamente diferente de quem te vê à primeira vista. Nem reconheço tuas palavras, kkk!! Que são lindas, por sinal!
Abração e saudades
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