sábado, 31 de janeiro de 2009

O vazio e o pleno


Ando inquieta. Digo, inquietude é uma permanência nos ultimos tempos. A persistência confusa da minha subjetividade, ata-me, fere-me, encanta-me, seduz-me.
Em tempos de inquietude eu escrevo. Entrego-me a isso intensamente e vivo na mais perfeita bem aventurança de ser capaz de possuir a existência total do universo. Surreal.
Mas senhores, não queiram mais saber de nada. Não quero mais dizer nada. Não digo. É segredo.
Que tola sou, estendi-me sobremaneira no preâmbulo. E desde já, aqui jaz o preâmbulo que viveu o instante de preceder o que seria dito, levou a inspiração da autora e deixou saudades das demais partes do texto que não foi escrito.
Perdoem-me senhores a ausência da ternura.


PS: Vermelho de Eduard Munch.

Um comentário:

Anônimo disse...

Laurita, que coisa angustiante senti ao ler este post, aff!!
E esta imagem então, mais angustiante ainda, algo que quer sair, mas é impedido por uma força muito forte que trava, bloqueia, que puxa de volta, que não permite que nada saia!
Então, escreva mesmo, talvez saindo a subjetividade o que realmente deseja sair encontre sua brecha.
Beijo.